Estratégia & Segmentação de Mercado

 

A estratégia por de trás de uma boa segmentação de mercado

Em Abril deste ano, no primeiro artigo do Pulse, escrevemos sobre a importância da personalização do conteúdo e das ferramentas de Inteligência Artificial, tão úteis na estruturação de uma correta estratégia de marketing.
Neste artigo, vamos nos debruçar sobre a importância de uma correta segmentação do mercado, do público alvo e da criação de personas.

Faz diferença elaborar uma boa segmentação de mercado quando estamos a desenvolver o plano de marketing estratégico?

Uma estratégia de marketing eficaz começa com a segmentação de mercado. Esta prática permite às empresas adaptar as suas mensagens, produtos e serviços a grupos específicos, maximizando o impacto junto dos consumidores e melhorando significativamente os resultados. Negligenciar este processo pode levar à aplicação de estratégias genéricas, resultando em desperdício de recursos e em clientes insatisfeitos.

Para garantir que a tua marca se mantém competitiva e relevante, é essencial compreender como a segmentação pode transformar as tuas ações de marketing e, ao mesmo tempo, construir personas detalhadas para cada segmento.

Portanto, a resposta é SIM!

O que é Segmentação de Mercado?

Segmentar o mercado significa dividi-lo em grupos menores de consumidores com características, comportamentos ou necessidades semelhantes. Estes grupos podem ser determinados por fatores como:

Com esta divisão, as empresas conseguem adaptar as suas estratégias de marketing para atingir com mais precisão as necessidades de cada grupo, garantindo campanhas mais eficazes e produtos mais atrativos.

E as personas, em que medida a criação de personas aumenta a eficácia das ações de marketing?

A construção de personas é essencial para humanizar e tornar mais concretas as estratégias de marketing. 

Personas são representações fictícias, mas baseadas em dados reais, dos diferentes tipos de clientes de uma marca. Elas ajudam as empresas a entender melhor quem são os consumidores e o que eles realmente procuram.

Ao definir bem as personas, é possível criar conteúdos mais específicos, produtos que correspondam aos desejos dos clientes e campanhas que ressoem com cada grupo de forma mais direta.

Exemplos de Personas:


Que ferramentas temos ao nosso dispor para a criação de personas “quase reais”?

Nos últimos tempos, novas ferramentas e técnicas têm surgido para aprimorar a criação de personas:

Quais são as vantagens da Segmentação de Mercado

Segmentar o mercado de forma eficiente oferece várias vantagens:

Como Executar uma Boa Segmentação?

Na Papori seguimos a nossa própria metodologia, que assenta nos 4 pilares que enumeramos a seguir:

  1. Recolher dados: Usamos ferramentas de análise para entender melhor o comportamento e as características do público.
    Esta análise permite-nos ter uma visão do estado atual do mercado e sobretudo perceber a tendência do seu caminho.
  2. Criar personas: Para desenvolver as personas e as representações claras dos seus principais tipos de clientes, organizamos workshops com os nossos clientes. Estas sessões pretendem envolver/auscultar várias pessoas da organização, no sentido de, tem conjunto, construir os tipo de personas que os seus clientes/potenciais encarnam.
    São sessões de muitos insights.
  3. Ajustar a estratégia: Após os workshops, personalizamos as mensagens e ofertas conforme as características de cada grupo. Toda a estratégia e comunicação fica mais clara e com menor margem de erro.
  4. Monitorizar e ajustar: Num mundo tão acelerado e movimentado, é determinante para o sucesso de longo prazo da estrategia, a constante analise do desempenho das campanhas e refinamentos dos seus segmentos e personas.

Exemplos de Campanhas de Sucesso

Empresas que utilizam uma segmentação inteligente e personas bem definidas conseguem resultados surpreendentes. Um exemplo é a campanha “Just Do It” da Nike, que segmenta os consumidores por estilo de vida, oferecendo produtos tanto para atletas de elite como para praticantes casuais de desporto.

Outro exemplo é a campanha “Spotify Wrapped”, que utiliza dados de uso para criar uma experiência personalizada para cada utilizador, aumentando a ligação emocional com a marca e promovendo o crescimento das subscrições premium.

Conclusão

A segmentação de mercado, juntamente com a construção de personas, é uma ferramenta essencial para alcançar melhores resultados em marketing.
Ao entender melhor quem são os seus clientes e quais são as suas necessidades, tendências, aspirações, medos e ambições, as empresas conseguem otimizar os recursos, fortalecer a interação e fidelização dos seus clientes e aumentar a competitividade no mercado.

Se gostaste e se precisas da nossa ajuda para a desenvolvermos o teu plano estratégico de comunicação, fala com os nossos especialistas e descubre como a personalização pode transformar o teu negócio. 

Dá o primeiro passo na transformação digital com a nossa ajuda.



Autora: Paula Gonçalves
Agência: Papori-Get Social
Data: Outubro 24

 

Já ouviste falar em “Silver Economy”?

A Silver Economy representa um segmento em ascensão, impulsionado pelo aumento da expectativa de vida e pelo envelhecimento da população. Até 2050, estima-se que a população mundial com mais de 60 anos ultrapasse os dois bilhões de pessoas. Este grupo demográfico, muitas vezes subestimado, possui um poder económico significativo e oferece inúmeras oportunidades para marcas que desejam inovar e expandir o seu alcance.

 

Mas afinal, quem são esses consumidores?
Os consumidores da Silver Economy são os indivíduos com 55 anos ou mais. Este grupo é caracterizado por uma diversidade de interesses e um estilo de vida mais ativo e saudável do que as gerações anteriores. Com mais tempo livre e recursos financeiros disponíveis, eles estão mais propensos a gastar em viagens, lazer, saúde, bem-estar, e novas experiências. Portanto, todos os segmentos devem estar atentos!

 

O potencial económico da Silver Economy
A Silver Economy representa um potencial económico considerável. Em 2020, estima-se que este mercado movimentou cerca de 15 trilhões de dólares globalmente. Este valor reflete não apenas o poder de compra dos consumidores mais velhos, mas também sua disposição em investir em produtos e serviços que atendam às suas necessidades específicas.
As indústrias de saúde e bem-estar, turismo, e serviços financeiros são algumas das que mais se beneficiam com o crescimento deste mercado. No entanto, há espaço para inovação em praticamente todos os setores, incluindo moda, tecnologia, e alimentação.


Como as marcas devem direcionar as suas estratégias a pensar neste público?
As marcas precisam adotar uma abordagem estratégica e sensível. Aqui estão algumas dicas sobre como fazê-lo:

  1. Entender as Necessidades do Consumidor
    Os consumidores mais velhos buscam produtos e serviços que proporcionem conforto, segurança, e conveniência. As marcas devem investir em pesquisas para compreender as necessidades e preferências deste grupo, adaptando suas ofertas para atender a estas expectativas.
  1. Comunicar-se de forma autêntica
    A comunicação é crucial para engajar o público da **silver economy**. As marcas devem adotar uma comunicação autêntica e respeitosa, evitando estereótipos e reconhecendo o valor e a experiência deste grupo. Campanhas que destacam histórias inspiradoras de indivíduos mais velhos podem ressoar bem com este público.
  1. Inovar com produtos e serviços adaptados
    As empresas devem considerar o desenvolvimento de produtos e serviços que atendam às necessidades específicas dos consumidores mais velhos. Isso pode incluir tecnologia assistiva, dispositivos de saúde conectados, ou experiências de viagem personalizadas, por exemplo.
  1. Promover a inclusão digital
    Embora muitos consumidores mais velhos sejam adeptos da tecnologia, há ainda uma lacuna digital significativa. Marcas que investem em educação digital e plataformas acessíveis podem não apenas conquistar novos clientes, mas também melhorar a qualidade de vida deste grupo.
  1. Colaborar com parceiros estratégicos
    Parcerias com organizações e empresas especializadas no atendimento ao público mais velho podem oferecer insights valiosos e ajudar na criação de soluções mais eficazes. Trabalhar em conjunto com profissionais de saúde, por exemplo, pode ser particularmente benéfico para o desenvolvimento de produtos de bem-estar.


Conclusão

A Silver Economy oferece um vasto campo de oportunidades para as marcas que estão dispostas a inovar e se adaptar às necessidades de uma população em envelhecimento. Ao entender as preferências deste grupo, comunicar-se de forma autêntica, e desenvolver soluções personalizadas, as empresas podem não apenas aumentar sua base de clientes, mas também contribuir para uma sociedade mais inclusiva e equitativa.
Enfrentar os desafios e abraçar as oportunidades da Silver Economy é uma estratégia vencedora para as marcas que desejam crescer e prosperar no futuro. Afinal, todos nós lá chegaremos, e quem souber surfar esta onda estará um passo à frente.

 

Autora: Fernanda Maron
Agência: Papori-Get Social
Data: Setembro 24

 

Que tipo de gestor és tu?

Que tipo de gestor és tu?

Este é o tipo de pergunta que faço muitas vezes a mim mesma;  sou do tipo “freak controler” e não desvio o olho da operação, ou pelo contrário, apenas me preocupo com os objetivos estratégicos da Papori?

A resposta é complexa e difusa, acabo por fazer um pouco das duas e nem sempre o “tipping point”, aquele momento onde devemos nos libertar do pequeno para ver o grande, é assim tão óbvio e fácil de discernir!

Ora vejamos, dizem na faculdade que a gestão eficiente de uma agência criativa, ou de outra empresa, requer um equilíbrio delicado entre micro e macro management. Enquanto a micro gestão envolve um controle detalhado das atividades diárias dos colaboradores, a macro gestão foca-se em objetivos estratégicos e visão de longo prazo. Encontrar este equilíbrio é crucial para manter uma equipa motivada e produtiva, especialmente no dinâmico ambiente das agências criativas.

Micro Management: Atenção aos Detalhes

A micro gestão envolve a supervisão intensa das atividades dos colaboradores. Os gestores que adotam esta abordagem monitorizam de perto as tarefas diárias, fornecendo feedback constante e garantindo que cada detalhe esteja perfeito.
Tem as suas Vantagens:

Macro Management: Foco na Visão Global

A macro gestão, por outro lado, envolve uma supervisão menos intensiva, focando-se em objetivos estratégicos e metas de longo prazo. Os gestores fornecem diretrizes gerais e confiam nos colaboradores para executar as tarefas conforme a sua própria criatividade e julgamento.
As Vantagens desta forma de gerir são óbvias:

No entanto, é aqui que os “freak controlers” criticam este tipo de abordagem. Desvantagens:

O tal Equilíbrio Ideal…

Para liderar eficazmente uma agência criativa, os gestores devem encontrar um equilíbrio entre micro e macro management. Esse equilíbrio varia conforme a natureza e personalidade dos gestores, dos projetos e as características da equipa.

3 Estratégias para Encontrar o Equilíbrio:

Para quem pende mais para um dos lados,o melhor é usar estas 3 dicas, que ajudam a ter mais clareza e “controlo”, dando autonomia às equipas:

Inteligência Artificial como Aliada

Na Papori, no nosso dia a dia, usamos cada vez mais ferramentas de inteligência artificial (IA), que nos ajudam a encontrar o melhor equilíbrio entre o micro e macro management. Ferramentas de IA podem automatizar tarefas repetitivas, fornecer insights analíticos e a apontarem aspetos mais estratégicos e criativos da liderança.

3 Ferramentas que usamos com IA, que nos ajudam na gestão dos nossos processos e projetos:

      • Trello é uma ferramenta de gestão de projetos que organiza tarefas em quadros. O Butler é uma automação nativa do Trello que permite criar regras e automatizar tarefas repetitivas ao longo do processo de vida útil de um projeto. Automatiza fluxos de trabalho, define lembretes e move cartões automaticamente, reduzindo a necessidade de intervenção manual constante.
      • O Slack é a nossa ferramenta de comunicação interna e com alguns clientes. Para além dos chats por canais, também oferece a criação de fluxos de trabalho (Workflows) para automação de tarefas. Usamos para criar automações para respostas automáticas a perguntas frequentes, lembretes de reuniões, e atualizações de status, reduzindo a necessidade de micro gestão na comunicação diária.
    • Para nós gestores, que precisamos de fazer lindas e poderosas apresentações sem termos de estar dependentes dos designers, o Canva é umas das melhores ferramentas de design gráfico, com funcionalidades de IA que nos ajudam a sermos mais produtivas. Usamos ferramentas como "Magic Resize" e "Background Remover" que automatizam processos de design, permitindo que os designers se concentrem na parte criativa, e nós, em vender propostas.

Conclusão

Na gestão das agências criativa, o equilíbrio entre micro e macro management é essencial para manter as equipas motivadas e produtivas. A micro gestão assegura que os detalhes são executados com precisão, e as entregas intermédias asseguradas, enquanto a macro gestão permite que a criatividade e a visão estratégica prosperem. A inteligência artificial surge como uma aliada poderosa, automatizando tarefas e fornecendo dados que permitem uma liderança mais focada e eficaz.

Encontrar este equilíbrio não é uma tarefa simples, todavia é fundamental para o sucesso de qualquer agência criativa. Process is everything, e a capacidade de adaptar e integrar ferramentas como a IA pode ser o diferencial que nos levará a um outro nível..

Autora: Paula Gonçalves
Agência: Papori-Get Social
Data: Agosto 24

 

AI: dois lados da moeda

As marcas e a Inteligência Artificial: dois lados da moeda

A inteligência artificial (IA) tem vindo a transformar inúmeros setores, e o mundo das marcas não é exceção. Com a capacidade de analisar grandes volumes de dados, automatizar tarefas repetitivas e criar conteúdos personalizados, a IA promete revolucionar a maneira como as marcas interagem com os seus consumidores. Contudo, esta tecnologia traz consigo desafios e preocupações, especialmente no que toca à autenticidade das marcas. Neste artigo, exploraremos os dois lados da IA no mundo das marcas, examinando tanto os benefícios como as possíveis desvantagens.

Benefícios da IA para as Marcas

  1. Criação de Conteúdos Eficiente e Personalizada

Um dos maiores benefícios da IA é a sua capacidade de criar conteúdos de forma eficiente e personalizada. Algoritmos de IA podem analisar dados demográficos, comportamentais e contextuais para gerar conteúdos altamente relevantes para diferentes segmentos de consumidores. Isso permite que as marcas ofereçam mensagens mais direcionadas, aumentando a probabilidade de engajamento e conversão.

  1. Automação de Tarefas Repetitivas

A IA pode automatizar tarefas repetitivas e demoradas, como a análise de dados, a gestão de campanhas de marketing e a monitorização de redes sociais. Isso libera os profissionais de marketing para se concentrarem em atividades mais estratégicas e criativas, aumentando a eficiência e a produtividade das equipas.

  1. Variações Criativas Rápidas

Com a IA, as marcas podem criar variações criativas de anúncios e conteúdos de forma rápida e eficaz. Isso é particularmente útil para testar diferentes abordagens e otimizar campanhas em tempo real. A capacidade de ajustar mensagens e visuais com base no desempenho permite um marketing mais ágil e responsivo.

  1. Melhorias na Experiência do Cliente

A IA pode melhorar significativamente a experiência do cliente através de chatbots, assistentes virtuais e recomendações personalizadas. Estas ferramentas permitem um atendimento ao cliente mais rápido e eficiente, aumentando a satisfação e a fidelidade dos consumidores.

Desafios da IA para as Marcas

  1. Perda de Autenticidade

Um dos principais desafios da adoção da IA é a potencial perda de autenticidade. À medida que os consumidores se tornam mais conscientes do uso da IA, pode surgir uma desconfiança em relação às marcas que dependem excessivamente desta tecnologia. Os consumidores valorizam cada vez mais a autenticidade e a transparência, preferindo marcas que mostrem um toque humano genuíno.

  1. Dependência Excessiva da Tecnologia

Outro desafio é a dependência excessiva da tecnologia, que pode levar à desvalorização do fator humano nas campanhas de marketing. A criatividade humana, a intuição e a empatia são elementos essenciais na construção de uma marca autêntica e emocionalmente conectada com o seu público. A IA, por mais avançada que seja, ainda não consegue replicar completamente essas qualidades.

  1. Dilemas Éticos

A utilização da IA levanta também questões éticas, especialmente no que diz respeito à privacidade e ao uso de dados pessoais. As marcas precisam de ser transparentes sobre como utilizam os dados dos consumidores e garantir que seguem práticas éticas e conformes com as regulações de proteção de dados.

  1. Risco de Homogeneização

Por fim, há o risco de homogeneização das estratégias de marketing. Se todas as marcas utilizarem as mesmas ferramentas de IA e seguirem as mesmas recomendações baseadas em dados, pode haver uma falta de diferenciação no mercado. As marcas precisam de encontrar um equilíbrio entre o uso da IA e a manutenção da sua identidade única e diferenciadora.

Conclusão

A inteligência artificial tem o potencial de revolucionar o mundo das marcas, oferecendo inúmeras vantagens em termos de eficiência, personalização e rapidez. No entanto, é crucial que as marcas usem esta tecnologia de forma equilibrada, mantendo sempre um toque humano e autêntico nas suas interações com os consumidores. O desafio é encontrar o ponto de equilíbrio onde a IA complementa a criatividade e a autenticidade, sem as substituir. Somente assim as marcas poderão tirar o máximo proveito da IA enquanto constroem relações genuínas e duradouras com os seus clientes.

Autora: Fernanda Maron

Julho 24

Os Processos na Indústria Criativa

No mundo acelerado das agências de comunicação, a eficiência e a criatividade são parte da mesma equação. Contudo, muitas vezes, há uma perceção errada de que processos rígidos podem sufocar a criatividade. Este artigo explora a importância de estabelecer procedimentos dentro desta indústria e como estes podem, na verdade, potenciar a criatividade humana, a eficiência e a continuidade das agências.

O que são processos dentro de uma organização criativa?

Os processos são sequências de atividades estruturadas e documentadas que visam alcançar um objetivo específico. Dentro de uma organização, estes sistemas são essenciais para assegurar que todas as tarefas são realizadas de forma consistente, não aleatória, eficiente e dentro dos prazos estabelecidos.
A sistematização das tarefas ajuda a padronizar métodos de trabalho, reduzir erros e aumentar a qualidade dos resultados.

Para que servem os processos e quais as suas grandes vantagens?

Os processos servem para criar um ambiente de trabalho organizado, transparente e eficiente. As grandes vantagens incluem:

Como criar processos para a indústria criativa sem pôr em causa a imaginação dos designers

Criar processos na indústria criativa pode parecer um desafio, mas é possível encontrar um equilíbrio que mantenha a imaginação dos designers intacta. Aqui estão algumas estratégias:

  1. Flexibilidade: Desenvolver metodologias que permitam margem de manobra para a criatividade. Em vez de etapas rígidas, é importante estabelecer diretrizes que possam ser adaptadas conforme necessário.
  2. Colaboração: Envolver os criativos na criação dos processos, assegurando que estes respeitem o fluxo natural de trabalho e as necessidades criativas.
  3. Interação: Utilizar um modelo interativo onde os processos são revistos e ajustados regularmente com base no feedback da equipa.
  4. Ferramentas Adequadas: Integrar ferramentas que facilitem a gestão dos processos sem serem intrusivas, como o Basecamp, Trello, Asana e Figma. 

Quando o desempenho casa com o empenho de cada colaborador em seguir os processos

O desempenho otimizado ocorre quando cada colaborador entende e adere aos processos estabelecidos. Isto não só melhora a eficiência individual, mas também fortalece o trabalho em equipa. A adesão aos métodos estabelecidos permite que todos estejam na mesma sintonia, reduzindo confusões e aumentando a produtividade.

Na Papori, reconhecemos que o equilíbrio entre processos e criatividade é vital. É por isso que desenvolvemos métodos específicos como o Papori Stellar Web, um processo otimizado para o desenvolvimento de websites, e a nossa metodologia de trabalho para Social Media - Papori Socializer, que garante consistência sem comprometer a criatividade.

Papori Stellar Web: Consiste num conjunto de etapas bem definidas que começam com uma análise estratégica das necessidades do cliente e do mercado, passando pelo design e desenvolvimento, até à entrega e manutenção de websites.
Cada fase é projetada para assegurar que os projetos são concluídos dentro do prazo e do orçamento, mantendo a excelência criativa.

Papori Socializer - Metodologia de trabalho para Social Media envolve um processo contínuo de planeamento, criação, publicação e análise. Este processo permite-nos criar conteúdos consistentes e de alta qualidade, mantendo a flexibilidade necessária para responder rapidamente às tendências e feedback do público. 

Em ambos os processos usamos aplicações que nos facilitam muito o trabalho. Também recorremos a ferramentas de inteligência artificial para otimizar todo o processo, permitindo inovação e mais eficácia quer nas metodologias como no output final.

Conclusão

Estabelecer processos dentro de uma agência de marketing digital não significa sufocar a criatividade. Pelo contrário, processos bem desenhados podem potenciar a criatividade, ao fornecer uma estrutura que liberta os criativos das preocupações logísticas, permitindo-lhes focar na inovação.
Process is everything.

Autora: Paula Gonçalves
Artigo escrito com a colaboração do OpenAI ChatGPT.
Maio 24

Personalização

À medida que os anos avançam, testemunhamos o surgimento de novidades, tendências e descobertas no mundo da comunicação, sobretudo no âmbito digital. Contudo, há determinados elementos que deixam de ser meras tendências para se integrarem no nosso quotidiano. Num cenário repleto de estímulos, informações e constantes desvios da nossa atenção, a disputa pela atenção dos consumidores torna-se cada vez mais acirrada. E vencer essa batalha implica alcançar um nível profundo de entendimento dessas pessoas, oferecendo-lhes algo totalmente personalizado, quase exclusivo. Esta é a macrotendência que influencia a tecnologia, o digital e o comércio a retalho.

 

A inteligência artificial veio para ficar e é uma dessas ferramentas que deixa de ser uma simples tendência para se tornar parte integrante das nossas vidas, por vezes, sem sequer darmos conta disso. A IA não serve apenas para nos auxiliar na criação de textos ou na geração de imagens fantásticas, mas é também uma poderosa ferramenta de personalização. A IA é excelente na criação de chatbots, na personalização de campanhas de e-mail, na geração de leads qualificados, na segmentação de públicos e, claro está, na melhoria de conteúdos. No entanto, é importante salientar que o simples copy-paste utilizando o ChatGPT pode ser perigoso; é crucial que adicionemos o nosso toque pessoal na criação de conteúdos.

 

Falando em conteúdos, este tema continua a ocupar um lugar de destaque nas estratégias de marketing digital. O UGC (User Generated Content) mantém-se no topo da lista, pois estamos a falar de pessoas para pessoas. Conteúdos que possuam uma abordagem mais "pessoal" são mais autênticos e genuínos e, consequentemente, despertam mais interesse. Esta é a melhor forma de promover uma marca e obter opiniões reais sobre ela.

 

No entanto, todos os caminhos acabam por convergir para um mesmo destino: a acumulação de dados. Estes são fundamentais para a segmentação de mercado e para o desenvolvimento de experiências altamente personalizadas. Os dados também servirão para avaliar as campanhas de forma mais assertiva.

 

A sustentabilidade continua a ser um tema de extrema importância e relevância. Este tema permeia todas as nossas ações diárias e não poderia ser diferente para as marcas. Por conseguinte, as palavras-chave são transparência e ética. Os consumidores querem saber como são os processos de fabrico, o que está por trás dos preços de custo e se as empresas onde adquirem produtos são socialmente responsáveis ou não.

 

Em resumo, a personalização emerge como a principal tendência na comunicação digital, exigindo um profundo entendimento dos consumidores para oferecer experiências exclusivas. A inteligência artificial desempenha um papel crucial nesse contexto, facilitando a personalização de conteúdos e campanhas. O conteúdo gerado pelo usuário continua a ser uma ferramenta poderosa, proporcionando autenticidade e conectividade com o público-alvo. A análise de dados torna-se fundamental para a segmentação de mercado e a avaliação de campanhas. Por fim, a sustentabilidade e a ética são valores cada vez mais importantes, influenciando as decisões dos consumidores e demandando transparência por parte das marcas. Neste cenário em constante evolução, adaptar-se a essas tendências é essencial para manter a relevância e o sucesso no mundo digital.

Autora: Fernanda Maron